A História do Amor-Exigente
Século 20, década de 60, nos Estados Unidos da América, Phyllis, uma competente psicóloga e dedicada mãe judia e seu marido, David York, um bom pai e professor de física, descobriram que suas filhas adolescentes muito amadas e bem educadas estavam usando drogas. O comportamento das meninas mudara completamente.
Perdidos, envergonhados e frustrados foram buscar ajuda profissional para solucionar seus problemas. Encontraram pessoas despreparadas e inábeis que, sem exceção, culpavam os pais pelas loucuras e desmandos das filhas. Essa era uma postura recorrente entre os terapeutas da época. Foi então que Phyllis e David, apoiados por Ted Wachtel (conselheiro escolar), começaram a se reunir com os pais dos amigos de suas filhas e deram início a organização do Toughlove, Grupo de auto e mútua ajuda para Pais, cujos filhos apresentavam problemas de comportamento.
Padre Haroldo J. Rahm, jesuíta nascido no Texas – EUA, já brasileiro, morando no Brasil desde 1964 e tendo feito de sua vida uma vida de serviços à jovens, mantinha em Campinas/SP uma Comunidade Terapêutica para recuperação de dependentes de álcool e outras drogas.
No começo dos anos oitenta, ao tomar conhecimento desta proposta americana, imediatamente adotou-a. Daí à tradução do livro e a tentativa da organização do grupo no Brasil foi um salto.
Em 1985, Mara Sílvia Carvalho de Menezes, à frente do movimento, adaptou o programa AMOR-EXIGENTE – AE ao contexto brasileiro e apresentou o novo programa durante uma reunião no Centro Social da Igreja Nossa Senhora das Dores, no Cambuí, em Campinas.