Neste momento quero fazer com vocês uma reflexão sobre mães e filhos…
É tão lindo ouvir Padre Haroldo dizer que a mãe dele era a melhor e mais especial mãe do mundo e mais que ela, para cada um de nós, só a nossa própria mãe…
Mas como você ou, como nós gostaríamos de ser lembradas por nossos filhos? Já paramos para pensar nisso?
Existe o perfil da mãe ideal? Ou,
se ela for discreta, serena e elegante ela fará diferença para nós…
será especial, também, aquela que ama seu marido, nosso pai, o admira, respeita e, mesmo quando o casamento tiver acabado, nós nunca a ouvimos falar mal dele…
Como Irmã, amiga, vizinha, ela sempre será a companheira fiel que nas horas de amargura da vida estará lá levando consolo, transmitindo coragem para continuarmos firmes em nossas lutas do dia-a-dia… E se ela for assim e, mais, se ela for:
fiel a seus votos e princípios;
se tiver dedicação constante à família;
se souber enriquecer-se e alegrar-se com a felicidade dos que ama;
se souber suportar e superar suas dores com resignação;
se for forte sem nunca ser dura;
fraca, sem jamais abandonar aqueles que precisam de sua ajuda.
E se em sua sombra as dores diminuírem e seus filhos se sentirem protegidos e capazes… Assim, as mães terão cumprido seu papel?
– E, como filhos, somos como elas, respeitosos, obedientes e atentos às necessidades de nossos pais?
– Mostramos nossa gratidão enquanto ela está viva e lúcida?
– Será que sabemos avaliar o quanto a amamos e quanto ela nos fará falta quando morrer?
Quero lhes dizer que recentemente perdi minha mãe, aos 91 anos. Senti um grande vazio… Uma sensação de, só agora, ter cortado o cordão umbilical.
Fiz aqui um apanhado daquilo que minha percepção, como filha, sentia e via nela hoje. Acabo de usar a revista do Amor-Exigente para partilhar, num hiper Grupo, os meus sentimentos. E posso afirmar que é possível ser mãe com M maiúsculo e ser lembrada com respeito e consideração, pelos filhos!
Mas precisamos saber que marca queremos deixar e a reflexão e os questionamentos podem nos orientar: – como meus filhos me vêem e, – como fui para minha mãe?
Rendendo uma singela homenagem à sua vida cheia de amor, celebro com vocês, sua morte e sua ressurreição, pedindo numa oração sincera, que Deus a acolha na Gloria da Comunhão dos Santos.
Com amor,
Mara Silvia C. Menezes
Presidente ConselhoDeliiberativo
FEAE