Há duas teses principais em favor da legalização. Uma delas diz respeito à liberdade do indivíduo, mesmo quanto ao próprio entorpecimento, que não poderia ser cerceada pelo estado – como acontece, aliás, com o álcool ou outras substâncias. Debate à parte, é um argumento a ser considerado. Ok.
E há também a tese de que, liberando a droga, o tráfico respectivo acaba, diminuindo assim a violência. Mas parece que esta última não encontrou apoio dos fatos.
Ao menos, foi o que houve no Uruguai, país badalado pela esquerda mundial diante disso e também do então mítico presidente Mujica.
Segundo Mario Layera, Diretor Nacional de Polícia do Uruguai, o número de assassinatos cometidos pelo tráfico agora é maior. E ele complementa:
“No ano passado tivemos os níveis históricos mais altos de confisco no país proveniente de outra região. Por isso, entendemos que o tráfico para o Uruguai não se ressentiu de maneira notável (…) O aumento da taxa criminal, que medimos de 2005 em diante, foi crescendo com base nos fenômenos de oferta e consumo de drogas” (grifamos)
Em seguida, expressamente, ele fala do aumento “dos níveis de crimes e homicídios”, especialmente de “homens jovens”, em razão dos “ajustes de contas” de traficantes.
Pois é…. Claro que esse debate pode e deve seguir em pauta, mas é inaceitável que os fatos sejam ignorados. E os fatos são esses.
Evidentemente, os “especialistas” da grande imprensa engajada ignorarão isso. Afinal, quem entende de segurança pública do Uruguai são os meninos ricos das ONGs e seus ideais, não as autoridades policiais uruguaias com seus dados concretos e estatísticas.
Fonte: Implicante