Aquela confraternização, aquele happy hour, aquele encontro amoroso… Geralmente, em momentos assim sempre tomamos uma cervejinha, um vinho, alguma bebida alcoólica. O número de brasileiros que bebem cresceu bastante nos últimos anos. Mas qual o limite? Existe a dose segura?
O Bem Estar desta quinta-feira (7) falou sobre isso. Participaram do programa o doutor José Mauro de Lima, neurologista da UFRJ e especialista em álcool, o doutor Herman Grinfeld, secretário do Grupo de Estudos do Alcoolismo na Gravidez da Sociedade de Pediatria de São Paulo, e o hepatologista Mario Kondo.
Não existe a teoria sobre bebida forte e fraca. Tudo é uma questão de quanto se bebe. E quanto mais rápido você bebe, pior o efeito. A quantidade de álcool que o organismo tolera varia, mas existe um nível apontado como tóxico pelos especialistas: para os homens, cinco doses em duas horas; para as mulheres, quatro doses no mesmo período. “Depende do tamanho da pessoa, se é homem ou mulher. A quantidade de álcool que fica no sangue da mulher é maior”, explica a pesquisadora da UNIFESP Clarice Sandi Madruga.
O álcool não é um problema só dos alcoólatras. Mesmo quem não tem a doença e que acha que bebe socialmente pode estar bebendo acima da conta. De acordo com uma pesquisa da Unifesp, comparando 2006 com 2012, o beber muito em uma só ocasião cresceu 31% na população em geral.
E tem gente que não pode beber durante um período, por exemplo as grávidas. O álcool pode desencadear a Síndrome Alcoólica Fetal, que pode levar a malformação e/ou atrasos no desenvolvimento mental. Ela atinge de um a três de cada grupo de mil nascidos vivos. Os danos também podem ser imperceptíveis.
O álcool pode matar. Seja em um acidente onde as pessoas beberam e dirigiram, seja pelos danos que ele causa ao fígado e cérebro. Ele é uma substância psicoativa que leva a uma gradual anestesia do corpo e, em grandes quantidades, pode sedar áreas vitais do cérebro e levar a uma parada cardiorrespiratória. Por isso, beba sempre com moderação.
Assista o video completo : http://glo.bo/1Jtq2Rw
Fonte: UNIAD / G1-BEM ESTAR