Morte e Vida Severina, um texto escrito por João Cabral de Melo Neto, em Pernambuco, nos anos 60, é uma das peças teatrais mais comoventes que o Brasil já viu.
É um drama de ontem e de hoje. Um drama de sempre. Severino arrasta o desencanto de um sonho falido. Sonhara maravilhas com a cidade grande. Depois da experiência vivida, só lhe restam cinzas e desilusões. Com a idéia do suicídio a bailar na sua cabeça desnorteada, Severino desabafa assim com José Mestre Carpina:
– Estou a pensar em atirar-me da ponte, quero sair da vida.
É preciso reagir. Mesmo quando a nossa réstea de esperança naufragar no oceano do sofrimento, das dúvidas, da desilusão. Fugir da vida é covardia e jamais foi solução.
É uma verdade que, se entregarmos nossas vidas a Deus, todos os nossos problemas se afastarão de nós. Mas é fácil dizer essa verdade que a seguir.
Olhando para trás, vemos que seguir nossa própria vontade causou sérios problemas à nossa vida. Demos uma chance à verdade. Vamos rezar, meditar, ouvir, crer.
Estou entregando minha vida a Deus?
“Senhor, deixa-me viver este dia em plenitude e unir-me a Ti.”
Padre Haroldo Rahm.