Mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê. Utilizando-se do tato e de uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy, Keller aprendeu a ler e escrever pelo método braile, chegando a falar por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captavam com as pontas dos dedos. Tornou-se escritora, educadora e advogada de cegos.
O esforço de sua mente para se comunicar com o exterior teve por resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação.
Ao lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma das grandes heroínas do mundo.
Em várias de suas entrevistas, salientou que consideraria uma benção se “todo ser humano, de repente, perdesse a visão e a audição por alguns dias no início da fase adulta. As sombras e o silêncio o fariam compreender o valor das imagens e as alegrias do som”.
Padre Haroldo.