Juca era um caboclo preguiçoso. Não queria nada com o trabalho e vivia a custa de uns parentes, também pobres. Um dia, os parentes se reuniram para resolver para resolver o problema do Juca e, como não conseguiam nada, resolveram enterrá-lo. E comunicaram a decisão ao homem, que não se afligiu. Assim, no dia seguinte, botaram Juca na rede cujos punhos foram atravessados em uma comprida vara, que dois homens carregavam nos ombros. E lá se foram a caminho do cemitério. Iam passando por uma coloniazinha e um homem que estava à porta de uma das choupanas perguntou:
– Ei, gente. Quem é que morreu?
-Ninguém morreu. É o Juca. Ele não quer trabalhar mesmo, então nós vamos enterrar ele.
– Não façam isso! Deixem ele aqui, que tem muito arroz!
Juca levantou a cabeça da rede:
– O arroz que você tem aí com está com casca ou sem casca?
– Está com casca…
Juca deitou-se novamente na rede e murmurou:
– Segue o enterro, gente!
A vida de oração é o contraio: é uma vida de atividade espiritual.