Post: Chemsex: Drogas Sintéticas se Expandem no Mercado Digital

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O chemsex, prática que combina o uso de drogas sintéticas com sexo prolongado, tem ganhado destaque no Brasil, especialmente em São Paulo. Nos últimos seis meses, a polícia apreendeu cerca de 2,5 kg de metanfetamina na região.

As substâncias mais comuns no chemsex incluem metanfetamina (conhecida como “cristal” ou “Tina”), GHB (ácido gama-hidroxibutírico) e cetamina. Essas drogas são utilizadas para intensificar sensações e prolongar a duração das relações sexuais, mas apresentam riscos significativos à saúde mental e física.

A comercialização dessas drogas ocorre frequentemente em “biqueiras digitais”, termo que descreve a venda de entorpecentes por meio de plataformas digitais. Aplicativos de mensagens como Telegram, WhatsApp e Signal são amplamente utilizados devido à criptografia que garante anonimato e dificulta a fiscalização. Além disso, mercados ilegais na darknet permitem a comercialização dessas substâncias com maior anonimato.

Especialistas alertam que o chemsex pode estar relacionado a um desejo de pertencimento e a uma forma de lidar com estados emocionais adversos. Informar a comunidade e oferecer suporte médico e psicológico são passos fundamentais para minimizar os impactos dessa prática.

As autoridades de saúde e segurança enfrentam desafios para combater essa tendência, que se intensifica com a produção local de drogas sintéticas, tornando-as mais acessíveis e baratas. A disseminação dessas substâncias exige uma abordagem integrada que inclua prevenção, tratamento e repressão ao tráfico.

Fonte: UOL

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