Post: O desafio de mudar a si para encarar o drama das drogas dentro da família

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No final dos anos 80, a professora universitária Sônia França, mãe de três filhos, descobriu em Campinas (SP) o embrião da organização não governamental Amor-Exigente (AE). Uma vez por mês, fazendo malabarismo entre família e trabalho, seguia para o interior paulista para se aprofundar no programa comportamental. Ela precisava de respostas para saber como lidar com a dependência de drogas dentro de casa. “Um dos lemas do AE é ‘nada muda se você não mudar'”, diz ela, que em 1991 criou em Goiânia o primeiro grupo da ONG no Estado e ainda hoje está vinculada ao AE. Sônia traduz o AE como “um programa de qualidade de vida.”

O testemunho da professora aposentada é impactante. Ela conta que buscou ajuda para enfrentar a dependência da filha mais velha, então com 17 anos. “Aprendi que o problema pode ser administrado para evitar que a família adoeça junto, para colocar limites e trabalhar o amor com exigência, não com medo, com frustração e com vergonha.” Até se livrar do vício, a filha passou por internações, frequentou comunidades terapêuticas e teve recaídas. No início da pandemia, ela não sobreviveu à Covid-19. “Só depois de sua morte descobri que ela vinha ajudando outras pessoas, fazendo exatamente o que eu fazia com ela. O líder da igreja que minha filha frequentava me disse que ela tinha sido uma luz para muita gente. Não chorei mais.”


Leia a matéria completa no site do jornal O Popular

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